Dinâmica de criação de um comum

Como estar junto num bom encontro com artistas e professores, e isso transformar-se em práticas de contágio com os alunos em sala de aula? Todo nosso esforço de trabalho e pesquisa vai nessa direção de que a sala de aula seja uma sementeira de curiosidade, conhecimento, partilhas e criação de modos de vida. E partimos  da constatação de que para se estar vivo é preciso ter um corpo. É esse corpo que carreia a vida em nós.  E um corpo se faz ao longo de muitos encontros em que na aprendizagem de afetar e ser afetado. Marcado continuamente no tempo e no espaço, atravessado por humanos, mas também por paisagens, animais, objetos, sons, cheiros, tecnologias, aquilo que chamamos de não humanos. Portanto, um corpo é passagem de muitos que nos desenham. Um corpo é a história de tudo isso. Um corpo é passagem do tempo e de um tempo. Nele se inscrevem resistências e existências. Nosso grupo, Las Compostivistas, pesquisa modos de expandir a relação entre artistas, professores e alunos. Trabalhamos na direção de uma pedagogia menor em que o corpo e no corpo uma escritura se faça entre nós e produza a aproximação cada vez maior entre gestos e palavras, conhecimento e partilhas, na reinvenção de mundos e outros modos de existência. Quiçá mais dignos, intensos e solidários. Para tanto focamos nossa experiência em múltiplas combinações entre o sentir, o fazer e o pensar, temperado pela curiosidade. E como fazemos isso? saiba mais!