Beá Meira

APALPE, A palavra da periferia, 2010

Em 2010, recebi o desafio de pensar uma forma visual para apresentação dos textos criados ao longo do projeto APALPE — A Palavra da Periferia, coordenado por Marcus Faustini.

O projeto tinha sido um sucesso, com grande engajamento da turma, e era preciso fazer uma intervenção urbana grandiosa que ocupasse a Rua Teotônio Regadas, na Lapa, no Rio de Janeiro.

Visão geral

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Estudos para a intervenção urbana
Minha sugestão era cobrir a rua toda de cartazes e pintar o asfalto, mas não conseguimos autorização da Prefeitura do Rio, de modo que pintamos apenas as calçadas.

Os jovens escolheram trechos de seus textos para transpor para os cartazes e exploraram possibilidades de tipografia, diagramação e até ilustração em um primeiro encontro no circo Crescer e viver.

Mandamos imprimir folhas de outdoor amarelas e vermelhas, 66 x 96 cm, em uma quantidade grande. Entregamos parte delas para os jovens escritores trabalharem e reservamos algumas vazias para compor as paredes na montagem final, pois era preciso enfrentar o desafio de competir com as paredes grafitadas da Lapa.

Estudos com a turma do Apalpe

Projeto de pintura para rua

Cartazes feitos pelos jovens escritores

Quatro cartazes amarelos

Quatro cartazes vermelhos

Três cartazes amarelos e Luiz Fernando Pinto com seu nariz.

Montagem da intervenção
A montagem foi feita para o dia da finalização do projeto, com apresentações de performances no teatro  Cia dos Atores, na escadaria Selaron.

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Esquema da pintura nas paredes poluídas da Lapa.

Montagem do meu cartaz Poder Ilimitado

A sequência da montagem para trabalho dos montadores.

A intervenção na Rua Teotônio Regadas, detalhes
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Vista rua

Vista rua

Vista rua

A calçada

Duas intervenções da artista

A rua total, montagem fotográfica