Cartografia Afetiva na Universidade das Quebradas, 2014
Em 2014, me juntei a Angela Carneiro, que propôs um trabalho de Cartografia Afetiva na Universidade das Quebradas (UQ), curso de extensão da UFRJ, com duração de um ano, que estava em sua quinta edição. Coordenado pelas professoras Heloísa Buarque de Hollanda e Numa Ciro, o curso faz parte do Programa Avançado de Cultura Contemporânea (PACC) – Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Neste projeto, um grupo de trabalho se reuniu para desenvolver uma reflexão poética sobre as questões que incomodavam a turma. Estabelecemos três momentos:
Primeiro momento — Nas Quebradas do Mar, quando o curso passou a ocupar o Museu de Arte do Rio (MAR). Segundo momento — quando os quebradeiros expandem a relação do Museu com a cidade ao produzirem uma nova cartografia, entre a cidade que se sonha (Manifesto) e a cidade que se vive (Mapa), feita dos múltiplos Rios que deságuam no Mar. Terceiro momento — O Manifesto e o Mapa são miniaturizados e lançados ao mar e acompanhados em seus percursos.
O trabalho foi apresentado na exposição Há escolas que são gaiolas e há escolas que dão asas em cartaz no Museu de Arte do Rio (MAR), em 2014. A exposição, cujo título é uma citação do escritor Rubem Alves, faz parte do projeto Arte e Sociedade no Brasil, que dedica-se a pensar a atuação da arte brasileira no campo da alteridade e das relações sociais.
Leia neste link um texto de Angela Carneiro sobre processo deste trabalho publicado na revista MESA, n.2:
A 4a turma da Universidade das Quebradas
O manifesto reúne os desejos de todos
Inventário visual das ações artísticas dos quebradeiros
Desenhando um mapa inclusivo
Quebradeiros inserindo suas ações e repertórios no mapa
O mapa pleno
Garrafas ao Mar
Que o desejo ganhe um destino
A deriva, monitoramento das garrafas
O trabalho na exposição Há escolas que são gaiolas e há escolas que dão asas, no MAR — Museu de Arte do Rio.
Entrevista para o documentário Garrafas ao Mar.